Manhã de 20 de maio,dois clãs rivais, os guerreiros da Linha 2 formado por homens do oeste e do norte se encontram com os Linha 1 composto por remanescentes do oeste e norte e em sua maioria homens sul, ouvem um som, é o sinal de que mais um dia se inicia. Hora de acordar e se preparar para mais uma contenda; colocam suas vestimentas e arrumam suas armas, pois não há espaço para falhas no campo de batalha. Antes de sair de seus lares se despedem de suas companheiras e familiares, tem início o dia.
Durante o percurso até a frente encontram seus companheiros, muitos destes nem serão mais vistos durante aquele dia. Obstinados e movidos por uma motivação única em cada um dos seus corações, seja para sustentar e dar segurança para suas famílias, ou a vontade de crescer na carreira, eles caminham juntos como um só. Finalmente depois de uma longa caminhada chegam no ponto Central, lá será o local espetáculo.
O momento tão aguardado finalmente está prestes a acontecer, Linha 1 ouve o som do transporte se aproximando, e linha 2 sabe que está indo ao encontro do seu opositor. "Não posso deixar passar tenho que entrar, tenho que conseguir, preciso entrar, não interessa venha quem vier eu vou passar de qualquer jeito!"; É o que pensam os dois lados, numa luta mesmo estando em lados opostos os pensamentos e motivações dos dois lados se assemelham.O barulho dos tanques de metal, cada vez mais próximo dos soldados, produzindo um som chiado ,ensurdecedor, que aos poucos ia diminuindo até parar, o abrir de suas portas é o sinal para o começo da batalha. Foram abertas as cortinas para o espetáculo, nesse instante diferenças de: sexo, idade e cor são inexistentes, todos são iguais aos olhos dos milhares que se empurram para conseguir embarcar e saltar do vagão do metrô.
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