quinta-feira, 17 de março de 2011

O andarilho do vento

Sempre fora um amante dos lobos , mas sonhar que era um, e as sensações daquele sonho...tão reais a dor de se cortar nos galhos de árvore durante a corrida, a força que exercia para correr com intesidade, a respiração forçada, tudo fora tão real que quando acordou do sonho, sentia-se exausto de tanto correr na floresta escura. e aquelas palavras? Memória perdidas? Juntar pra mim e pra você? Andarilhos do vento. Naquele momento notara que estava sentado em sua cama, pensando em tudo que se passou, sempre teve muita curiosidade, e sabia que naquela noite nem todas suas perguntas seriam saciadas. Deitou-se na cama novamente e esperava conseguir uma noite de sono tranquila.

As horas passaram , e por fim a longa noite teve seu fim, abrindo as cortinas para um novo dia, Garou levanta-se da cama, se ajeita normalmente em suas atividades matinais, veste uma roupa leve calça, seu tênis de corrida, e vai à rua se exercitar, adorava depositar seu stress em atividades físicas, durante seu treinamento matutino nesse caso, foi em vão seu esforço para tentar tirar o sonho de sua cabeça.Pelo contrário, quando cruzava a esquina da rua de sua vizinhança, seu corpo treme e ,como que seu instinto lhe alertasse de algum perigo, ele nota um enorme cão branco que parecia lhe esperar, com os olhos ,ameaçadores e atentos, em seus movimentos, Garou olhou a sua volta e não viu uma alma na rua, antes movimentanda por poucas pessoas que saiam para trabalhar de manhã cedo.

O vento tinha parado de assoprar e não se ouvia um ruído na vizinhança, o tempo havia parado para os dois naquele instante, era apenas ele e o animal de pelo claro, da cor da neve ,que emanava uma estranha sensação dentro do jovem. Durante minutos que pareceram uma eternidade, o lobo caminhava na direção do, atônito e paralisado rapaz,que pode reparar que aquilo não era um cão, tratava-se de um lobo branco. O animal solta um olhar fulminante e como se falasse com a mente de Garou, podia se escutar "Ainda não despertaste?!" a voz do animal tinha um timbre afeminado ; "O que ainda o prende neste receptáculo, tão frágil que é o ser humano!?", tendo dito estas palavras o animal uma estranha cerração que surge no ar, impossibilitando o rapaz de enxergar algo em sua frente, ele fecha os olhos, mas quando os abre novamente, ele escuta o som dos carros, o vento volta a soprar e as pessoas,antes desaparecidas novamente na rua indo para seus trabalhos.

O que foi isso?

Um comentário: