
Minutos antes da luta das fadas...
O grupo de Max,Michele e Paulinha finalmente encontraram o edifício que emanava energia maligna. Os três sentiam uma presença cruel e intenção assassina emanando do local, Max então falou:
-Hihihi o cara é muito sério...não faz nem questão de esconder que quer nos matar...
Os trio se entreolhou e passaram pelo portal que dava acesso ao lugar, assim que pisaram dentro da área, sentiram seus corpos pesados, sendo empurrados para o chão, como se uma força estivesse impondo que saíssem daquela área. Então os três começaram a emanar sua auras e conseguiram se manter de pé normalmente. Agora só restava entrar dentro do edifício e descobrir em qual dos andares emanava essa energia maligna, porém rapidamente, uma criança pequena de cabelos cacheados e olhos azuis surge na frente do trio, sorrindo.
-Filho?!
Murmurou uma Paulinha que estava quase caindo em lágrimas, a pequena criança sorria e corria para uma parte dentro do edifício e a pequena coelha correu atrás se separando do grupo, Max e Michele tentaram alcança-la no entanto, uma parede de chamas verdes surgiu em sua frente, quando as chamas cessaram não se via mais sinal da companheira. Michele então fala:
-Hum...então é aquele Gavião, que está por trás dessa trama? Max, o grupo agora está se dissolvendo vou sobrevoar o lugar e vou fazer um ataque de cima, por favor escale alguns andares e entre, assim ele não terá como nós atacar com alucinações ao mesmo tempo, já que requer muito esforço criar ilusões, ele não teria como enganar três pessoas com três ilusões ao mesmo tempo.
A índia assume a forma de águia e voa alto pelo prédio maldito. Enquanto Max com um salta alcança o terceiro andar do prédio, quebra uma janela e entra no lugar, que estava com várias pessoas desmaiadas, algumas nuas se cortando , outras enforcadas, era uma visão cruel, porém parecia que a opinião de Michele estava errada, o seu inimigo conseguia criar múltiplas ilusões separadas. O jovem Macaco prego começara a andar com cautela, até a escada que levava ao próximo andar, porém um homem obeso surge em seu caminho, estava segurando um machado de bombeiro, os olhos vidrados como se estivesse alucinado , ele encarava o walker e tentava ataca-lo. Max se esquivara do golpe e acertou seu pescoço, fazendo o homem cair escada abaixo, nunca ligou para quem vive e quem morre, só queria ajudar seus amigos. uma voz estranha chama sua atenção.
-é assim...max...vai nos deixar morrer...
O Macaco Prego se vira e quando olha pra trás, via Paulinha no chão ensanguentada a beira da morte. Desceu rapidamente a escadaria para acudir a amiga, no entanto várias mãos sairam das paredes e seguravam antes que pudesse alcançar o corpo da pequena coelha que tremia em espasmos musculares. Max desesperado gritava para a companheira:
-IRMÃ?! Tá tudo bem, respondi aí Irmã?
Enquanto o jovem gritava Paulinha se levantava e abraçou Max, com ternura e carinho:
-Por que não me salvou?
As lágrimas escorriam o corpo dos dois, quando de repente o jovem walker sentira a dor da punhalada. Paulinha lentamente desfazia o abraço e se afastava do Macaco Prego, que levava a mão até o peito e sentia o líquido vermelho quente jorrar de seu peito, sentia as forças saírem de seu corpo, então fechou os olhos lentamente, porém antes de cair se transformava na sua forma híbrida macaco-homem e desmaiava. A imagem de Paulinha se distorcia no ar dando lugar a forma de Gannby.
-Adeus macaco sujo...
Enquanto isso no topo do edifício...
A índia Michele, chegava pousava tranquilamente, quando um sentia um frio na espinha.
-Que sensação foi essa? Pensei ter ouvido a voz do Max? estranho, devo descer e explorar os últimos andares, para achar a raiz do mal!
A águia real, corria pelas escadas desesperada, mas sentia que não parava de descer, como se as escadas não tivessem fim, até que encontrou uma única porta, exitante em abri-la, mas como não havia outro caminho, sabia que não teria como evitar, abrindo a porta Michele se via dentro de um imenso corredor com todas as janelas do edifício quebradas, o vento chiava alto nos últimos andares, estava ela no fim do corredor e no outro lado estava Gannby, parando sorrindo para ela.
-O que é isso? Onde estão as ilusões?
Perguntava uma Michele que já entrava em posição de combate. Então Gannby respondeu calmamente.
-Sem ilusões, naquela hora você apareceu, e atrapalhou minha luta, eu não gostei,quero acabar com você para provar quem é o senhor do céu. Só eu e Você!
Michele perguntava novamente:
-E os meus amigos?
Gannby deu uma alta gargalhada:
-O macaco já era, e a menina está quase à beira da loucura! ahahahahahahah.
Michele salta uma janela e tenta descer até os andares mais baixos, porém uma barreira de chamas a impede de seguir.
-Só saí daqui se me derrotar, ou ainda não entendeu, índia?!Vai sentir o gosto das chamas verdes!! Fusion Flare!!
Uma imensa esfera de chamas surge nas mãos de Gannby que a lança na direção de Michele que contra ataca:
-Eagle Inferno! (Inferno Águia)
Uma imensa águia de fogo parte em direção ao golpe do gavião, colidindo porém as chamas de Gannby atravessam a águia que caia congelada e se quebrava ao bater no chão, e a esfera de chamas verdes atingia Michele que havia assumido a forma híbrida de mulher águia, então usando uma de suas asas ela se defendeu do impacto, no entanto sua asa estava congelada.
-Como você...me congelou?
Gannby olhou para a índia e respondeu.
-As chamas verdes, são possuem a mobilidade das chamas normais, porém elas congelam, são chamas perfeitas para um mestre de ilusões como eu...Suas chamas são forte mulher, porém você perdeu por desconhecer minhas habilidades.
Enquanto isso no térreo do edifício, Paulinha corria atrás da ilusão de seu filho, chegara dentro do hall do prédio, não havia nada ali, apenas pessoas mortas, algumas se ferindo outras estuprando cadáveres, era uma visão infernal. Olhava para todos os lados e não conseguia enxergar nada do que buscava até olhar na escadaria para o próximo andar, vira finalmente seu filho, no entanto o prédio parecia tremer a criança começou a chorar gritando o nome de sua mãe, pedindo ajuda a coelha assumiu a forma de mulher coelho e saltou para bem perto de sua criança, quando finalmente chegou perto dele e o abraçou, notou que a criança se desfazia em poeira. O desespero invadiu cada célula do corpo da jovem walker que gritava desesperada, quando tudo em sua volta começou a tremer novamente, sentiu algo pegajoso em sua mãos, quando olhou o piso parecia uma mucosa de um corpo, saltou e tocou numa parede porém as paredes também estava com a mesma aparência e viscosidade, estava sendo absorvida, quando começou a correr dentro do edifício , precisava se movimentar e achar um lugar seguro se ficasse parada seria absorvida pelas paredes mucosas, o desespero invadiu seu ser novamente, começara a gritar por ajuda e pelo nome de seus amigos. Nada que fazia iria lhe trazer uma saída.
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