segunda-feira, 4 de abril de 2011

A vila, o rio e o boto


Amanhece numa pequena vila humilde na beira do rio,que vive basicamente da pesca na Amazônia, lugar bonito apesar de modesto em tamanho, famoso como ponto de pesca para vários pescadores do Brasil e do mundo, hoje os barcos estão todos na beirada do rio, parados, as casas estão todas trancadas de medo, nem o som dos pássaros era ouvido naquele lugar, uns poucos cães vira-lata se escondiam em qualquer lugar que parecesse seguro.
Tudo para evitar de se aproximar daquele rio, Jovens estavam sendo atacadas toda noite por uma criatura estranha que surgira, ninguém sabe de onde nem quando apareceu quando todos se deram conta, lá estava a aberração capturando as jovens, e as deflorando, antes um local cheio de vida e sorrisos prósperos e muito elogiado por sua culinária, se tornara palco para um dos shows mais obscuros do mundo. Enquanto o dia passa pode-se ver nas águas uma forma nadando graciosa perto da margem do rio...era um boto, que brincava feliz perto dos barcos.

Mundo Reverso

Minako, Lucca e Garou, acordaram cedo, todos devidamente preparados, começam a se dirigir para um estranho poço, nos fundos da Casa do Vento.
-Que poço é esse?
Perguntou Garou que olhava o fundo do posso, mas tudo o que via era a imagem da terra em seu fundo, sentia um assombro.
-É o nosso meio de transporte , é assim que viajamos para qualquer lugar do planeta sem precisar usar magia das fadas e esta aqui, é a pedra do chamado, usamos sempre para retornar até aqui.
-Pegue esta é sua, está talhada na sua forma de walker.
Minako jogava uma pedra em formato de lobo, preso em uma corda, para Garou, que imediatamente a prendeu no pescoço.
-Muito bem filhote para utilizar esse teleporte você tem que dizer o nome do lugar que deseja ir e saltar dentro do poço, em seguida estará no lugar desejado!
Todos citam o nome da vila e saltam dentro do poço, a primeira impressão que Garou teve era que iria se estatelar contra o planeta terra, cruzando a atmosfera, porém quanto mais perto chegava sentiu seus pés tocarem a imagem do planeta e o atravessar como quem atravessa um espelho d'água, ao abrir seus olhos estava de pé , no início de uma vila que desconhecia, Minako e Lucca o seguraram para que ele se orientasse de sua situação.
-Estamos em missão aqui, seja discreto ou vão pensar que também somos inimigos! Agora se transforme em lobo e faça reconhecimento do local.
Garou olhava os olhos furiosos de Minako, ela devia estar pensando nele como um fardo.
-por que, eu tenho que me transformar e não você?
Perguntou o jovem:
-Por que a cor de seu pêlo ia chamar menos atenção aqui, filhote cabeça-dura!
Garou calou-se imediatamente , era bem verdade que uma loba branca, chamaria bastante atenção no meio do Amazônia, já um lobo branco e marrom, iria parecer um reles vira-lata, se sentira ofendido a pensar mal de si mesmo, mas era a verdade poucas pessoas conseguem distinguir um cão de um lobo e naquele ambiente Garou era o ser perfeito para um reconhecimento. Entrara na cidade vira apenas janelas pregadas com madeiras, os animais estavam todos escondidos, vasculhou mais fundo a cidade e vira, uma pequena criança olhando o rio ela comia algo, Garou se aproximara da criança, porém a pequena criatura, sentira sua presença mais rápido que ele pudesse fazer algo, ela virara sua face para a direção do jovem lobo, e Garou vira um rosto assustador, olhos vermelhos dentes pontiagudos e um buraco na cabeça, notou também uma pequena barbatana em suas costas a jovem criança emitira um som parecendo um sonar, deixando o lobo sem reação momentaneamente, foi o tempo suficiente para saltar na direção dele e tentar ataca-lo com seus dentes.

O lobo estava em desvantagem tentava se desvincilhar das pequenas mãos, porém elas eram muito fortes, temia ser mordido pela criança monstro, então uma rajada de vento jogou a criatura para o alto, e quando esta caiu, imediatamente se atirou na água desaparecendo. Lá estava Garou no meio da vila e sem explicações de nada. Minako e Lucca que haviam sentido a intenção assassina da criança, chegaram na cena e encontraram o companheiro impressionado com o que vira. Nesse meio tempo que as jovens se reuniam com o lobo, uma das as casas se abriu imediatamente. E uma jovem mulher acenava para o trio pedindo para que se abrigassem.

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