O céu parecia não dar trégua, a chuva n ão parava de cair, nas ruas de N.Y, e dentro de um apartamento abandonado, de um bairro residencial próximo a cidade, se encontrava Max, com sua bolsa recheada de pertences roubados, prontinhos para serem vendidos. Subia os degraus do apartamento não parava de ver famílias pobres dentro dos apartamentos, invadidos pelos sem-teto, " Para uns sorrirem, alguém tem sempre que chorar!" era o que pensava o jovem símio, enquanto subia até o quarto andar do prédio, e olhava uma porta guardada por dois homens de terno e gravata, jeito de máfia, Max se aproximou, e logo o deixaram passar, não demorou muito tempo dentro do apartamento em si, quando saiu estava com um sorriso de orelha à orelha, celebrando, o dinheiro que havia conquistado os objetos que roubara na realidade valiam muito mais do que ele pensou. Saiu do apartamento e se dirigiu para um bar próximo.
Dentro o bar, sentou-se em uma mesa, pediu a cerveja mais cara do bar e tomava grandes goles, enquanto a televisão do lugar, exibia o noticiário falando sobre o crescente número de vítimas de um coma, misterioso; Embriagado ele resmunga baixinho.
-Isso é obra daquela, coisa muito bizurada hihihihihi...
Nesse instante um jovem de descendência indígena, trajando uma jaqueta e calça jeans, surrados, senta ao lado de Max e comenta:
-Então você, sabe sobre a tal "coisa bizurada"...
Max olha para o lado assustado e percebe que era o mesmo jovem que ele havia esbarrado, anteriormente, pensou em se levantar da mesa ,mas exitou pois nunca fugira de ninguém depois que despertara como um Andarilho, mas aquele homem na sua frente não era normal, ele sentia isso dentro dele bem forte, foi aí que o rapaz do seu lado o segura pela mão e fala.
-Fique, eu insisto "irmãozinho", estamos tendo um papo reto aqui, não é?!
O jovem símio, sentiu uma frieza naquelas palavras, em seguida começou a sentir uma energia similar a sua, seus olhos arregalaram, o cara do seu lado também era um Andarilho, não tinha mais dúvidas com relação a isso.
-Irmão, tu também, é um Walker?!
Garou sorria e respondia com um sorriso debochado:
-Sim, "irmãozinho", agora que você sabe quem eu sou, tudo fica mais fácil, vamos lá fala tudo que você sabe sobre a tal carruagem!!
Max parara de responder por um momento, começara a ganhar a razão, novamente pois odiava que lhe pressionassem.
-Ai irmão, na boa deixa quieto!
Se levanta ferozmente:
-Esse papo, de salvar o mundo, é só sonho, estamos todos ferrados!
-Sabe o que salva o NOSSO MUNDO?! DINHEIRO, IRMÃO, DINHEIRO É O PODER! Fecha comigo cara!! Agente vai ficar rico, vai galvanizar tudo que é mulé do mundo!! haihiahiahiahhihihihii!
Garou também se levanta da mesa e solta um olhar fulminante para o andarilho corrompido. Havia ignorado o fato de estar cercado de pessoas que estavam no bar, fugindo da chuva e se distraindo, o lugar todo ficou em silêncio devido a gritaria dos dois que discutiam.
-Dinheiro...isso não traz de volta os mortos! Anda me diz logo onde você viu a carruagem da morte!
Max olha e percebe que todos ao ser redor se calaram para ouvir a discussão:
-"Irmão", olha só fala baixo todo mundo tá ouvindo teu papo de maluco, agora deixa quieto e...OLHA LÁ!
O símio aponta numa direção tirando a atenção de todos exceto a de Garou, e sai pela porta do bar numa correria desenfreada. "Deu lag, fedeu cara!!" Era o que pensava o jovem enquanto corria debaixo de chuva na cidade escura. Olhava para trás nada via, ao retornar seus olhos para frente, se deparava com o jovem lobo parado na sua frente, a colisão com o jovem seria inevitável, então rapidamente, o jovem, Max assume sua forma homem-animal se tornando um enorme macaco-prego de pêlos negros e uma imensa calda, e salta sobre o seu perseguidor e começa a escalar os prédios em alta velocidade.
-TÉ NUNCA MAIS RAPÁ HIHIHIHIHIH!
Sua voz desaparecia nos prédios da noite, porém os olhos de Garou brilhavam e ele desaparecia no meio da cidade e aparecia flutando por entre os prédios, Max, não acreditara no que vira, o seu adversário estava acompanhando seu ritmo, soltou um grito bem forte na direção do lobo:
-MUITO SÉRIOOOOOOOOO MEU IRMÃÃÃÕOOOO!!!
As ondas sonoras acertavam o lobo, como se fosse um canho ultra-sônico, o arremessando em um dos edifícios fazendo as janelas de alguns prédios se estilhaçaram e caiam no chão da cidade. Max já estava bem distante de Garou, quando um tornado vinha furiosamente voando em sua direção, o macaco consegue se esquivar por pouco, porém, sua calda havia sido tragada pelo tornado , o dragando para dentro do forte vento, fazendo-o voar para o telhado de um prédio e chocando com uma caixa d'água que caia em sua cabeça o encharcando de vez.
-CARACA...
Mal conseguia se levantar, devido a tontura que a rotação do vento o propiciara, e na sua frente estava o jovem lobo faminto em sua forma de lobisomem, o olhando agressivamente.
-Responda logo minhas perguntas, vai continuar deixando várias pessoas morrerem cara?!
Max começara a gargalhar bem alto.
-Irmão, eu já disse eu quero que se dane o mundo, EU tenho Poder, vida eterna, posso viver e aproveitar tudo desse inferno de mundo!! Eu não preciso de nada nem de ninguém, só do dinheiro!
O Macaco prego, olha para o lado observa um grande outdoor luminoso , pendurado em um prédio, e com um rápido movimento de sua calda, se escuta um forte som, e uma onda de choque parte o letreiro luminoso ao meio, fagulhas para todos os lados, Garou olha para o lado mas essa distração foi tempo suficiente para Max lançar uma onda sônica, na direção do lobo faminto que recebe o golpe.
-AHHH
Garou gritava de dor, pois novamente a onda sônica emitia um grande zumbido em seus ouvidos, e dessa vez ela veio em de forma agressiva e concentrada cortando um pouco seu ombro, quando o jovem se recuperou do golpe, não via mais o macaco prego por ali, havia escapado.
-Cara malandro e escorregadio! NÃO VAI ME ESCAPAR!
Garou tenta captar o cheiro de Max, no ar com seu olfato apurado e o encontra. Enquanto isso alguns prédios mais à frente o jovem símio, corria pelos letreiros, da cidade e se escondia como podia, quando de repente um frio incrível invadiu o íntimo de seu ser. Imediatamente se encolheu em posição fetal, porém a cidade abaixo, se escutavam gritos e mais gritos de cidadãos, o medo era grande, mas a curiosidade era maior,e foi até a beirada do telhado e olhou para baixo, lá estava a imensa carruagem da morte, e várias almas sendo sugadas para dentro dela, os punhos de Max tremeram, pela primeira vez, sentiu pena daquelas pessoas, talvez as palavras daquele lobisomem, tenham lhe tocado o coração, mas pela primeira vez em sua vida, pensou em ajudar as pessoas. Sabia que podia morrer, mas não estava suportando , ver as pessoas chorando e caindo e outras segurando os corpos imóveis que ficavam jogados.
"Tenho que fazer algo!"
O jovem símio salta na direção da carruagem e cai na frente dela, era a hora da verdade.
Dentro o bar, sentou-se em uma mesa, pediu a cerveja mais cara do bar e tomava grandes goles, enquanto a televisão do lugar, exibia o noticiário falando sobre o crescente número de vítimas de um coma, misterioso; Embriagado ele resmunga baixinho.
-Isso é obra daquela, coisa muito bizurada hihihihihi...
Nesse instante um jovem de descendência indígena, trajando uma jaqueta e calça jeans, surrados, senta ao lado de Max e comenta:
-Então você, sabe sobre a tal "coisa bizurada"...
Max olha para o lado assustado e percebe que era o mesmo jovem que ele havia esbarrado, anteriormente, pensou em se levantar da mesa ,mas exitou pois nunca fugira de ninguém depois que despertara como um Andarilho, mas aquele homem na sua frente não era normal, ele sentia isso dentro dele bem forte, foi aí que o rapaz do seu lado o segura pela mão e fala.
-Fique, eu insisto "irmãozinho", estamos tendo um papo reto aqui, não é?!
O jovem símio, sentiu uma frieza naquelas palavras, em seguida começou a sentir uma energia similar a sua, seus olhos arregalaram, o cara do seu lado também era um Andarilho, não tinha mais dúvidas com relação a isso.
-Irmão, tu também, é um Walker?!
Garou sorria e respondia com um sorriso debochado:
-Sim, "irmãozinho", agora que você sabe quem eu sou, tudo fica mais fácil, vamos lá fala tudo que você sabe sobre a tal carruagem!!
Max parara de responder por um momento, começara a ganhar a razão, novamente pois odiava que lhe pressionassem.
-Ai irmão, na boa deixa quieto!
Se levanta ferozmente:
-Esse papo, de salvar o mundo, é só sonho, estamos todos ferrados!
-Sabe o que salva o NOSSO MUNDO?! DINHEIRO, IRMÃO, DINHEIRO É O PODER! Fecha comigo cara!! Agente vai ficar rico, vai galvanizar tudo que é mulé do mundo!! haihiahiahiahhihihihii!
Garou também se levanta da mesa e solta um olhar fulminante para o andarilho corrompido. Havia ignorado o fato de estar cercado de pessoas que estavam no bar, fugindo da chuva e se distraindo, o lugar todo ficou em silêncio devido a gritaria dos dois que discutiam.
-Dinheiro...isso não traz de volta os mortos! Anda me diz logo onde você viu a carruagem da morte!
Max olha e percebe que todos ao ser redor se calaram para ouvir a discussão:
-"Irmão", olha só fala baixo todo mundo tá ouvindo teu papo de maluco, agora deixa quieto e...OLHA LÁ!
O símio aponta numa direção tirando a atenção de todos exceto a de Garou, e sai pela porta do bar numa correria desenfreada. "Deu lag, fedeu cara!!" Era o que pensava o jovem enquanto corria debaixo de chuva na cidade escura. Olhava para trás nada via, ao retornar seus olhos para frente, se deparava com o jovem lobo parado na sua frente, a colisão com o jovem seria inevitável, então rapidamente, o jovem, Max assume sua forma homem-animal se tornando um enorme macaco-prego de pêlos negros e uma imensa calda, e salta sobre o seu perseguidor e começa a escalar os prédios em alta velocidade.
-TÉ NUNCA MAIS RAPÁ HIHIHIHIHIH!
Sua voz desaparecia nos prédios da noite, porém os olhos de Garou brilhavam e ele desaparecia no meio da cidade e aparecia flutando por entre os prédios, Max, não acreditara no que vira, o seu adversário estava acompanhando seu ritmo, soltou um grito bem forte na direção do lobo:
-MUITO SÉRIOOOOOOOOO MEU IRMÃÃÃÕOOOO!!!
As ondas sonoras acertavam o lobo, como se fosse um canho ultra-sônico, o arremessando em um dos edifícios fazendo as janelas de alguns prédios se estilhaçaram e caiam no chão da cidade. Max já estava bem distante de Garou, quando um tornado vinha furiosamente voando em sua direção, o macaco consegue se esquivar por pouco, porém, sua calda havia sido tragada pelo tornado , o dragando para dentro do forte vento, fazendo-o voar para o telhado de um prédio e chocando com uma caixa d'água que caia em sua cabeça o encharcando de vez.
-CARACA...
Mal conseguia se levantar, devido a tontura que a rotação do vento o propiciara, e na sua frente estava o jovem lobo faminto em sua forma de lobisomem, o olhando agressivamente.
-Responda logo minhas perguntas, vai continuar deixando várias pessoas morrerem cara?!
Max começara a gargalhar bem alto.
-Irmão, eu já disse eu quero que se dane o mundo, EU tenho Poder, vida eterna, posso viver e aproveitar tudo desse inferno de mundo!! Eu não preciso de nada nem de ninguém, só do dinheiro!
O Macaco prego, olha para o lado observa um grande outdoor luminoso , pendurado em um prédio, e com um rápido movimento de sua calda, se escuta um forte som, e uma onda de choque parte o letreiro luminoso ao meio, fagulhas para todos os lados, Garou olha para o lado mas essa distração foi tempo suficiente para Max lançar uma onda sônica, na direção do lobo faminto que recebe o golpe.
-AHHH
Garou gritava de dor, pois novamente a onda sônica emitia um grande zumbido em seus ouvidos, e dessa vez ela veio em de forma agressiva e concentrada cortando um pouco seu ombro, quando o jovem se recuperou do golpe, não via mais o macaco prego por ali, havia escapado.
-Cara malandro e escorregadio! NÃO VAI ME ESCAPAR!
Garou tenta captar o cheiro de Max, no ar com seu olfato apurado e o encontra. Enquanto isso alguns prédios mais à frente o jovem símio, corria pelos letreiros, da cidade e se escondia como podia, quando de repente um frio incrível invadiu o íntimo de seu ser. Imediatamente se encolheu em posição fetal, porém a cidade abaixo, se escutavam gritos e mais gritos de cidadãos, o medo era grande, mas a curiosidade era maior,e foi até a beirada do telhado e olhou para baixo, lá estava a imensa carruagem da morte, e várias almas sendo sugadas para dentro dela, os punhos de Max tremeram, pela primeira vez, sentiu pena daquelas pessoas, talvez as palavras daquele lobisomem, tenham lhe tocado o coração, mas pela primeira vez em sua vida, pensou em ajudar as pessoas. Sabia que podia morrer, mas não estava suportando , ver as pessoas chorando e caindo e outras segurando os corpos imóveis que ficavam jogados.
"Tenho que fazer algo!"
O jovem símio salta na direção da carruagem e cai na frente dela, era a hora da verdade.
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